quinta-feira, 19 de abril de 2012



Ciclismo - Matérias
 
Conheça algumas dicas para que você possa superar os seus limites no Mountain Biker

 
       O sofrimento nas subidas, mas as subidas são psicológicas! Pelo menos é o que muitos dizem. Isso por que não estão na sua pele e talvez com a sua bike. Mas as subidas são geralmente a parte do mountain bike que mais penamos e também menos prazerosa de se treinar.

       Durante as subidas enfrentamos, a força da gravidade multiplicada pela inclinação da subida, às vezes areia solta e pedras, que geralmente, dão aquela quebrada em nossa tão difícil cadência. Você não sabe o que é cadência ou até sabe mas não consegue achar a sua? Vamos falar um pouco sobre ela e mostrar como você pode treinar para superar este obstáculo.

       São poucos os que sabem tirar o melhor proveito de sua cadência, e para isso é necessário um acompanhamento de um profissional. Mas deixaremos uma dica básica; se você não é fã das subidas, deverá utilizar marchas mais leves que lhe permite pedalar em uma cadência mais alta, em torno de 80 - 100 pedaladas por minuto. Desta forma você vai conseguir girar melhor com um ritmo constante. Esta não é uma receita mágica, necessita de treinamento, mas você verá que aos poucos você subirá melhor.
 
       Já que tocamos no assunto sobre treinamento, não se esqueça das piores subidas, as que exigem que você pedale em pé na sua bike para aumentar a potência no pedal. Pedalar em pé é como andar com um “V8”, muita força e um consumo exorbitante de energia. Quando estamos pedalando sentado e mudamos a posição pedalando em pé, mudamos o predomínio de músculos solicitados para o ciclo da pedalada, isto é, começam a trabalhar músculos que estavam sendo menos solicitados na posição sentada e que encontram-se menos fadigados, tirando a sobrecarga dos músculos mais solicitados nesta posição, por isso nos sentimos muito bem quando mudamos de posição após esforços extenuantes, e uma boa dica é praticar esta mudança de posição.

       Para isso você deverá treinar estas subidas. Colocando uma marcha geralmente mais pesada e subir, voltar e repetir a subida até que o cansaço não lhe permita mais prosseguir, mas cuidado com o batimento cardíaco, este deverá ter acompanhamento de um monitor. Cuidado em aproximar demais ou ultrapassar sua freqüência cardíaca máxima por longos períodos, pois provavelmente terá o ritmo quebrado, diminuindo bruscamente até que seu metabolismo se reequilibre novamente. Se você não sabe o seu limite, procure um profissional qualificado da área de saúde e faça os exames necessários. Você verá que em poucas semanas você será um bom “escalador” como se diz no ciclismo de estrada, ou então, um “montanheiro” nota 10.

       O medo das descidas faz com que os seus companheiros ou adversários te deixem para trás?? Não se assuste, você não é o único que não consegue desgrudar dos freios. Existem vários aspectos que provocam este medo de “soltar” a bike nas descidas, como a falta de técnica e um posicionamento incorreto na bike, que são os principais motivos entre os bikers.

       A dica é fazer e refazer a mesma descida várias vezes, sempre escolhendo o melhor traçado, ou seja, o traçado mais limpo. Não se preocupe com a velocidade, esta irá aumentar naturalmente conforme você for pegando confiança em você mesmo e também no seu equipamento. Sem que você perceba, com este treinamento estará escolhendo a melhor linha nas descidas que você irá encarar, seja nas competições ou nas trilhas de final de semana.

       Para melhorar a sua técnica nas descidas, aprender pequenos saltos é fundamental, assim como as derrapagens controladas. Não se assuste! Não estamos falando em freeride, tampouco donwhill, e sim, de um puro cross country. Em alguns casos o ciclista possue a técnica e nem sabe.

       Como dissemos anteriormente, um posicionamento correto durante as descidas é muito importante. A mesa ou avanço como também é conhecido, com uma medida um pouco menor, em torno de 60 – 70 mm junto com um guidão mais curvo pode melhorar muito as descidas. Estas alterações não influenciam diretamente nas subidas, mas para isso é necessário fazer um bikefit em uma bikeshop especializada.

       Você não está conseguindo render nos trechos planos?? Para muitos fica incompreensível que alguém não possa render nos trechos “mais fáceis”, mas é uma realidade. São nestas retas que muitos atletas se prevalecem, visto que a relação entre o peso do ciclista e a sua força não são tão importantes como nas subidas. Se você faz parte deste grupo, preste atenção, estaremos mostrando algumas dicas para melhorar o seu desempenho nas retas.

       A primeira é se antecipar aos obstáculos como as pedras, valas, buracos e a mudança de direção. é importante ficar atento ao terreno e também nos demais ciclistas, seja em competições ou nas trilhas de final de semana. A outra dica é seguir na roda, ou seja, no vácuo do ciclista da frente, quanto maior a velocidade, mais economia de energia você estará poupando, podendo chegar a 30%, devido a resistência do vento.

       Se você está bem nas subidas, ligeiro nas descidas, forte nas restas e se atrapalha nas curvas, iremos tentar desvendar alguns destes mistérios. Comece devagar até dominar a técnica. Freie antes da curva. Nunca, bruscamente, em cima ou no meio dela. Aos poucos vá aumentando a velocidade e não se esqueça de manter o olhar a dois ou três metros à frente, isso é muito importante.

       Chegando próximo à curva, faça-a aberta evitando chegar muito rápido ao centro sempre seguindo a trajetória pretendida com os olhos. Muito cuidado com os freios, principalmente os V-breaks, que não possuem a mesma modulação dos freios a disco. O freio dianteiro é o que melhor reduz a velocidade, mas se não souber utilizar poderá travá-lo ocasionando uma derrapagem indesejada e fatalmente uma queda.

       Está lembrado dos saltos e derrapagens? Então agora é a hora que poderemos fazer uma derrapagem controlada, mostrando para sua bike a saída da curva. Você pode começar a treinar utilizando o auxílio dos pés durante as derrapagens, uma técnica muito utilizadas pelos pilotos de motocross. Com os treinos você estará fazendo as curvas como os atletas profissionais, sem tirar os pés do pedal, pedalando e freiando ao mesmo tempo, dando mais aderência e segurança nas curvas.
 
       Você muito bem tecnicamente, cheio de força e ritmo forte, mas como fica a explosão? Ao invés de “Velozes e Furiosos”, você se parece com um modelo popular 1.0 ? Isso precisa ser melhorado. Você não poder mudar sua posição restando apenas 100 metros para cruzar a linha de chegada ou se abalar com uma subida de 50 metros?!

       Para isso é necessário realizar treinamento de explosão. Uma dica é manter uma velocidade média de 30km/h, segurar no freio e depois arrancar até voltar a velocidade média sem alteração da marcha, de preferência utilize uma marca mais pesada. Não utilize somente as pernas, coloque os músculos das costas, braços, abdômen entre outros para auxiliar nesta explosão. Repita inúmeras vezes esta desaceleração e arrancada durante seu treinamento. Outra dica é “atacar ferozmente” as pequenas subidas. Mas não se esqueça de checar a sua corrente antes de realizar este treinamento, em caso de quebra, as conseqüências poderão ser dolorosas.

       As academias também são uma ótima opção para auxiliá-lo neste tipo de treinamento, não é necessário se matar de tanto puxar ferro, nem um treinamento exclusivo para as pernas. Procure o professor da academia e peça um treinamento bem balanceado apenas para fortalecer, e em caso de algum desconforto em conseqüência da sobrecarga, procure a orientação de um profissional capacitado, pois muitas vezes basta adaptar ou corrigir a execução do movimento, evitando possíveis lesões.
 
       Depois de toda a parte técnica, chegou a hora de falar sobre o seu peso. Aquela barriguinha ocasiona um peso extra sentido principalmente nas subidas e nas explosões? Você não precisa ter o porte de um atleta profissional, basta estar de bem com a balança. Para isso basta mudar o seu hábito alimentar, comer em menor quantidade, com maior freqüência e praticar esporte regularmente.

       Dê preferência aos alimentos de maior calorias para a parte da manhã e os de menor calorias para a noite, procurando evitar os carboidratos. Procure comer algumas horas antes de se deitar, provocando assim a queima das calorias ingeridas no jantar. Se hidratar é outro fato importante, principalmente se você está em época de treino, no mínimo recomenda-se 2 litros por dia para melhorar a absorção dos alimentos.

       Um detalhe que incomoda muita gente são as dores causadas pelos selins. Por mais as inovações que os selins já tenham sofrido, alguns selins podem a vir causar estas dores. Perca um tempo observando o seu selim procurando a parte mais confortável, geralmente é a parte de trás, onde oferece maior apoio aos ossos perineais. Liberando a pressão sobre a uretra nos homens e na zona genital das mulheres.

       Se você sente uma forte pressão provocada pela parte mais estreita do selim, abaixe um pouco a ponta dele e faça o teste. Outro detalhe é a altura do selim, os ciclistas que gostam do selim alto, esticando totalmente as pernas, além de predispor os joelhos a problemas futuros, são os primeiros a sentirem as dores. Este problema tem duas origens; a primeira posição da perna demasiadamente vertical, fazendo que a pressão vá direto para a uretra invés de cair sobre o quadril; a segunda é por conta do “ponto morto” durante a pedalada que recai diretamente sobre o seu tão precioso traseiro.

       Já que estamos falando sobre este assunto, vamos aproveitar para falar sobre a higiene. Muita gente não sabe mas as bermudas e calças devem ser lavadas sempre após a utilização. As bactérias do suor e de outros lugares podem provocar infecções e furúnculos, e ninguém vai querer um furúnculo neste lugar, não é? Cuecas e calcinhas estão terminantemente proibidos, elas provocam assaduras.

       A questão agora é simplesmente treinar, não venha falar que falta tempo para os treinos. Para a prática do mountain bike no final de semana ou mesmo para as competições, não é necessário horas e mais horas sobre uma bicicleta. O melhor é mesclar os esportes, como as corridas a pé, natação e até mesmo alguns minutos sobre o rolo na sala do seu apartamento ou casa.

       O importante é regular a intensidade do treinamento e se possível juntar em uma seqüência os esportes citados acima, tudo isso moderadamente, claro! Os finais de semana ficarão reservados para dar uma “voltinha” na terra com a sua mountain bike, onde perceberá a melhora no seu desempenho.
 
Ricardo Padovan, graduado em fisioterapia pelo Ceunsp em 2002, especializado em Bioquímica, Fisiologia, Treinamento e Nutrição Esportiva pela Unicamp em 2005, tem em seu histórico esportivo mais de 16 anos dedicados a expedições, maratonas e ultra-maratonas em atletismo, natação e mountain bike, montanhismo, canoagem, tendo sempre o esporte como hábito na promoção da saúde, bem-estar e qualidade de vida. Atua na área ortopédica e esportiva, no trabalho de prevenção, avaliação biomecânica e cinesiológica e reabilitação de atletas amadores e profissionais.
E-mail: fisioesportiva@terra.com.br

segunda-feira, 2 de abril de 2012

10º Pedal Perola Bike - Lagoa Azul

 Lagoa Azul  - é um lugar uníco e raro numa região onde a industrialização toma conta , contribuindo na destruição de lugares como esse ,
quando pensamos em dar um passeio de bike , fazer uma trilha na maioria da cabeças a idéia que surge é de visitar esse lindo local , e não pensamos duas vezes e seguimos então esse destino , mas ficamos inconformados com tamanho desprezo com que as pessoas que ali visitam  deixam para traz  , mas ainda sim a natureza está prevalecendo com sua beleza , só não sabemos o quanto irá durar , mas antes que isso aconteça vamos tentar lutar contra essas pessoas  que não  tiveram uma boa orientação , assim pedimos a compreenção principalmente dos bikers que ali visitam , ajude-nos a presevar este lindo lugar , se cada um trouxessem um papel que seja quando passar por lá , poderemos vencer os descasos por outros deixados , o Perola Bike anda mostrando um pouquinho de sua vontade , vamos lá galera , a favor da preservação  .




Texto:
Flávio Silveira de Souza
Preservar a Natureza é antes de tudo um ato de cidadania,
sendo considerado um dever de todo habitante deste planeta.
É de responsabilidade de cada indivíduo fazer a sua parte
para manter a integridade do mundo em que vivemos.
O que ocorre atualmente, é que a maioria das pessoas têm essa alienação cultural,
adquirida de gerações passadas que nunca se preocuparam
com as consequências da degradação do ecossistema,
pois havia uma recuperação natural do equilíbrio ambiental
antes do advento da revolução industrial.
Depois que o homem ocupou todos os confins planetários e se mantêm na
postura de apenas receber da Mãe Terra, sem ajudá-la na sua sustentabilidade,
paulatinamente vai havendo uma ruptura dessa harmonia.
O que ocorre atualmente, é o que eu chamo de "analfabetismo ecossustentável".
 Devemos agora então, aumentar a consciência cultural especialmente no aspecto da
preservação do ecossistema.
Nossos governantes ainda não adquiriram a responsabilidade
que a eles cabem de promulgarem essa conscientização.
Além do mais, não há uma fiscalização adequada.
Quando todos tiverem essa motivação internalizada em seus comportamentos,
não mais precisaremos de fiscais, e todos se incumbirão de executar a sua parte.
Porque, o que alguns seres humanos vêem praticando no planeta,
é antes de ser um desamor à Natureza,
é um desamor ao próximo e especialmente um desamor a si mesmo.
Não se conscientizaram da lenta e progressiva destruição dos mananciais,
porque se assim fosse,
já teríamos tomado medidas de esclarecimento populacional em massa.
A Natureza é generosa, ela tudo dá em abundância,
mas espera de cada um, o seu reconhecimento e a sua retribuição...


 Mais Fotos :  https://picasaweb.google.com/112523799893761815501/10PedalPerolaBike